segunda-feira, 18 de abril de 2011

       Influencia das diferenças 
                    sociais 
       no acesso a telefonia móvel



  
                                                 
Ao longo das duas últimas décadas, tendo início primeiramente nos Estados Unidos e no Japão, o mundo globalizado assistiu ao surgimento de um fenômeno social e cultural que atravessa a cultura contemporânea de forma inapelável: a disseminação do uso dos telefones celulares, que passaram a constituir parte importante do cotidiano de um número crescente de indivíduos, em todas as partes do planeta.
  
   Devido a grande diferença social, a grande maioria das pessoas possui celular, porém algumas pessoas não. Há também o fato de que existem diferentes tipos de celulares, uns mais caros que outros, o que é mais um jeito de mostrar a grande diferença social.
Outro fato é que, em países mais pobres, como a Angola, Serra Leoa, Moçambique e outros, a população não tem dinheiro para ter acesso a celulares, então certas tecnologias não chegam lá, enquanto em países como EUA, Japão, China e outros, a população tem mais acesso a esse tipo de tecnologia, pois nesses países os vendedores terão mais lucro, o que mais uma vez nos mostra a grande diversidade econômica no consumo, não só de celulares, mas também de todos os produtos.


Evolução do celular
              


O  primeiro celular utilizado,em 1973 pesava cerca de um quilo e media 25 cm de comprimento por 7 cm de largura, com uma bateria que se esgotava após 20 minutos de conversa, um verdadeiro absurdo se comparado aos minúsculos telefones celulares de hoje, que só foram possíveis após algumas modificações.

Novos serviços para atrair a clientela
Os celulares traziam campainhas um tanto irritantes, entretanto com o avanço da tecnologia nas operadoras e nos aparelhos, os ringtones monofônicos, e polifônicos, personalizados começaram a aparecer, fator que fez as pessoas gastarem “rios” de dinheiro só para ter o hino do querido time como toque.
Hora de introduzir um pouco de cores
Sem dúvida, tudo estava o máximo para os consumidores, mas ainda faltava algo para que o celular ficasse completo: eram as cores. Os aparelhos com dispositivos monocromáticos simplesmente não transmitiam tudo o que nossos olhos podiam perceber. Logo as fabricantes introduziram visores com escalas de cinza, recurso que permitia distinguir imagens. Apesar disso, ninguém estava satisfeito, porque tudo parecia muito irreal.
 
Quando apareceu o primeiro celular com quatro mil cores, as pessoas pensavam que estava acabando o mundo, porque era uma tecnologia incrível para um aparelho tão pequeno. Não demorou muito para que os aparelhos ganhassem displays de incríveis 64 mil cores e logo apareceram os visores com até 256 mil cores — as imagens já pareciam reais e não havia como perceber a falta de cores. Obviamente, a evolução não parou e hoje os aparelhos possuem 16 milhões de cores, um recurso que é fundamental em aparelhos de alta resolução.

Mensagens multimídia e internet, um grande avanço...

Com a possibilidade de visualizar imagens coloridas, não demorou nada para que os celulares ganhassem o recurso das mensagens multimídia, famosas MMS. As mensagens multimídia, a princípio, seriam úteis para enviar imagens para outros contatos, contudo, com a evolução do serviço, a MMS tornou-se um serviço que suporta até o envio de vídeos, é quase como enviar um email.

O que todos queriam, finalmente estava disponível nos celulares: a internet. Evidentemente, a internet que era acessada através de um celular não era nada parecida com aquela que as pessoas utilizavam nos computadores, no entanto, isso deveria evoluir muito em breve. Era necessário que os portais criassem páginas pró-prias para celular (as chamadas páginas WAP), com conteúdo reduzido e poucos detalhes.
2, 5G — A terceira geração se aproxima
Ao mesmo tempo em que as operadoras de telefonia móvel foram implementando novos serviços, as fabricantes não paravam de inovar em funções nos aparelhos. Você acabou de ler todas as características que os celulares 2G tinham, mas ainda falta saber os detalhes que a geração intermediária trouxe. Ainda que não anunciada oficialmente, a geração 2, 5G foi marcada por um aumento significativo na velocidade de acesso a internet, pelas novas características dos aparelhos e claro, por apresentar um novo conceito de celular aos usuários.

Câmera para imagens e vídeo   
A implementação de uma câmera num celular foi muito revolucionário, mas até hoje é difícil encontrar algum aparelho que traga uma câmera de boa qualidade, ou pelo menos, que consiga resultados aceitáveis em qualquer situação. Na verdade, é bem óbvio que os celulares não tragam câmeras profissionais, afinal, não há lógica em um aparelho que tem como função principal a comunicação, possuir uma câmera melhor do que as comuns.
Os fabricantes vêm introduzindo tecnologia de ponta nos últimos aparelhos, tanto que alguns modelos, como o Samsung i8910 Omnia HD já são capazes de gravar vídeo com resolução em Alta definição e com uma taxa de quadros aceitável (30 fps). Como se não bastasse esse aparelhinho possui uma tecnologia para detectar rostos (e sorrisos), tudo com a incrível câmera de 8 MP (Megapixels) que ainda conta com flash.

MP3 dispensa o uso de outros gadgets
Hoje em dia é comum os celulares possuírem suporte a reprodução de arquivos MP3, contudo, um dia isso já foi um grande luxo. Havia uma época em que esses arquivos nem existiam e as fabricantes de aparelho já cogitavam a ideia de incluir o suporte a reprodução de músicas. Demorou a chegar, mas ao que tudo indica, a função MP3 tornou-se um dos maiores atrativos nos celulares, porque simplesmente o consumidor gosta de possuir várias funções em um único aparelho.
Evidentemente algumas empresas não se restringiram a reprodução de arquivos MP3 e por isso adicionaram suporte a reprodução de outros tipos de arquivos de áudio — como o ACC e o WMA. Claro, também é impossível não lembrar de fabricantes que se deram ao luxo de adicionar equalizador, suporte a listas de reprodução, visualizações e a incrível capacidade de transmitir áudio para dois ou mais fones de ouvido.

Eles se tornaram inteligentes
Atualmente não se fala muito em celular, porque o assunto da vez são os Smartphones. O termo smartphone foi adotado devido à utilização de um sistema operacional nos celulares. Claro que essa capacidade está restrita a um pequeno número de aparelhos, porém, a tendência é que cada vez mais as fabricantes invistam na criação deste tipo de celular.
Além do sistema operacional, a maioria dos smartphones traz rede sem fio (wi-fi), câmera de qualidade razoável (geralmente o mínimo é 2 MP), Bluetooth (alguns aparelhos não são compatíveis com a tecnologia AD2P), memória interna com muito espaço — ou espaço para cartão externo —, funções aprimoradas (como a reprodução de arquivos que necessitem codecs, ou a compatibilidade com documentos do Microsoft Office), suporte a redes 3G e muito mais.
Os sistemas operacionais dos aparelhos variam muito, porque cada fabricante coloca um sistema diferente. Os principais são: Symbian e Windows Mobile (o iPhone utiliza o MAC OS X).


Martin Cooper



  Em 1973, Martin Cooper (trabalhador da Motorola) acabara de criar o primeiro telemóvel, com isto Cooper entrou na historia das telecomunicações.
  O conceito de comunicações móveis utilizando uma rede celular nasceu em 1947, dentro da Bell Laboratories, o departamento de pesquisa da AT&T, a única operadora norte-americana nessa altura. Na altura, a idéia não era realizável devido a dificuldades na disponibilização de espectro de rádio por parte das autoridades. Mas a partir de 1960, a Bell Labs e a Motorola começaram a estudar o conceito e a procurar colocá-lo em prática. A corrida ao celular foi vencida pela Motorola a três de Abril de 1973, graças aos esforços de Cooper que pretendia que as pessoas fossem capazes de transportar e utilizar o seu telefone em  todos os lugares.
  Martin Cooper nasceu em 1930 e foi criado em Chicago, tendo tirado um curso universitário em engenharia no Instituto de Tecnologia de Illinois. Após ter servido quatro anos na marinha dos Estados Unidos em vasos de guerra, Cooper trabalhou numa companhia de telecomunicações durante um ano. Em 1954 foi contratado pela Motorola, que na altura se dedicava a fabricar sistemas portáteis. Cooper iniciou o seu trabalho no desenvolvimento de sistemas de rádio portáteis para agentes da polícia, subindo gradualmente dentro da Motorola até ser o chefe da pesquisa dentro da tecnologia celular. Cooper defendeu que a revolução celular passava pelas pessoas utilizarem os seus telefones onde quisessem, não apenas em automóveis. Para que sua idéia fosse aceita, foi-lhe necessário convencer alguns dos próprios dirigentes da Motorola, que se encontravam cépticos deste conceito.
  Martin Cooper deixou a Motorola em 1983, encontrando-se atualmente à frente da Arraycomm, uma companhia que desenvolve soluções alternativas de recepção de comunicações móveis. Numa entrevista recente concedida à Business Week, o visionário de 70 anos considerou que a opção pelas massas dos telemóveis não é nada mais que o velho sonho da AT&T tornado realidade: quando alguém nasce é-lhe atribuído um numero de telefone e se essa pessoa não atende é porque está morta. Ao falar sobre a futura terceira geração, Cooper defendeu que toda a excitação sobre a mesma vai dar lugar a desapontamento. Os sistemas 3G irão ser úteis na transmissão de voz, mas no caso dos dados pouco irão fazer para alterar a situação atual devido aos constrangimentos físicos das freqüências de rádio, argumenta Cooper.

Fonte: http://nl.ferreira.zip.net/

O surgimento do celular e sua importância nos dias atuais


                                             
  Completamente indispensável ao cotidiano das pessoas, principalmente nas grandes cidades, o telefone celular causou um enorme espanto há 31 anos, quando foi realizada a primeira ligação pública utilizando-se um aparelho portátil, no dia 3 de abril de 1973.
O aparelho utilizado pesava cerca de um quilo e media 25 cm de comprimento por 7 cm de largura, com uma bateria que se esgotava após 20 minutos de conversa, um verdadeiro absurdo se comparado aos minúsculos telefones celulares de hoje. A inovação do início da década de 70 significou um importante avanço tecnológico em relação aos telefones móveis que vinham sendo utilizados em automóveis desde os anos 40.
  A explosão imediata do consumo gerou uma grande disputa entre as empresas de telefonia, que passaram a investir pesado em busca de avanços tecnológicos que possibilitassem o aumento da qualidade e da quantidade de serviços e produtos, sempre tendo em vista a redução do custo final.
 O telefone celular, como resultado deste processo, passou a ser algo mais acessível, independentemente da classe social ou região geográfica das pessoas, e ao mesmo tempo incorporou funções que extrapolam a simples transmissão de voz.
Nos últimos 20 anos, o que antes era pesado, robusto e cinza-escuro tornou-se um objeto atraente, leve, com uma imensa variedade de cores e modelos, adequando-se ao gosto do mais exigente consumidor. O antigo "tijolão" deu lugar a um novo tipo de aparelho que extrapola o conceito de telefone e mais se assemelha a um pequeno computador de bolso.
  Atualmente, são oferecidos serviços que vão do simples envio de mensagens escritas à recepção de filmes e programas de TV, passando por câmeras digitais, teleconferências, acesso à Internet, noticiários, troca de arquivos de computador e a incorporação de sistemas de telelocalização, com a utilização de receptores GPS - Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global), que permitem a definição da posição geográfica da pessoa através de uma rede de satélites, com uma margem de erro de menos de um metro.Pois é, o celular é importantíssimo em nossas vidas,afinal você consegue viver sem?